quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Offrez moi la Tour Eiffel, j'en ferais quoi?

As vezes a gente sabe quer quer uma coisa, mas não tem tanta certeza do que é essa "coisa".

Então, não é estranho que você possa querer vivenciar um intercâmbio, mas não saiba para onde diabos você quer ir.

Acho que a maioria das pessoas sempre vai acabar dando muitas dicas similares, só que nem todo mundo é igual, então você vai ter que descobrir "na marra" mesmo o que funciona para você.

Não se iluda achando que é porque eu amei Londres que você também vai amar a cidade. Por exemplo, eu amo viajar, sou formada em turismo, e uma das cidades mais decepcionantes para mim foi: Paris. 

(é agora que eu recebo as pedradas?)

Não é que lá não seja legal, é. Vale a pena ir? Vale, mas para mim 1 visita foi o suficiente ¬¬ 

Por que?

O quanto vocês prestam atenção na arquitetura da cidade em que vocês moram? Na cidade que vocês visitam? O mundo copiou a França e o estilo parisiense de ser! O problema é quando você chega na "fonte" do negócio, ele não parece tão encantador assim. Foi mais ou menos essa a minha impressão. (com algumas pessoas mal-humoradas no caminho, que não faziam tanta questão de me ajudar, um hotel de cadeia onde o ar condicionada não funcionava e funcionários que te ignoravam, coisas assim).

Mas o ponto que quero colocar aqui é que você não tem que gostar de uma cidade apenas porque outras pessoas gostam! tem gente que ama a experiência de um intercâmbio, tem gente que a odeia. As vezes é sorte, as vezes é uma questão de pesquisa. 

Então, DEPOIS de decidir a língua que você quer aprender, decida o país. Parece fácil, mas não é. Principalmente quando falamos de Inglês, Francês e Espanhol, onde as gírias, maneiras de falar, sotaques podem te colocar em situações no mínimo complicadas. 

Exemplo? Meu vocabulário de Espanhol é mais de Espanhol da Espanha, porém fui fazer um trabalho como intérprete para um grupo da América Latina e falei uma palavra que era comum em um tipo de espanhol, porém uma obscenidade no outro. Nenhum pouco legal, eu diria.

Poupe seu trabalho e pense que tipo de sotaque você está mais habituado. Não seja um estudante de inglês do brooklin que decide fazer intercâmbio nos Highlands escoceses. Como o meu francês era zero, fiquei na dúvida entre França e Canadá. 

Depois vi quanto eu tinha para gastar no total do intercâmbio. Tenha uma meta, veja o quanto você pretende gastar ao menos, mesmo que você continue recebendo algum dinheiro. A variação do cambio pode te pegar de surpresa e ser bem desagradável. Há várias coisas que devem ser medidas. 

Obviamente a França era mais caro, porém me dava facilidades de viajar depois, minhas opções de viagens seriam mais restritas no Canadá. E outra, no Canadá não conheci uma pessoa que não fosse, pelo menos, bilíngue. Ou seja, se eu estivesse em uma situação de apuros, eu facilmente correria pro inglês. E eu não queria que isso acontecesse. Eu QUERO aprender francês! 

Então, munida de menos tempo de intercâmbio e, depois de várias pesquisas sobre: custo de vida, vistos, associações e mais um monte de burocracia eu, finalmente, decidi o país que eu iria.

E eu nem comecei ainda a lenda que foi pra decidir a cidade...

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